‘Noite de Gala’ com companhia de balé municipal abre Festival da Onda .

A Companhia de Dança Baia Formosa, programa da Fundação Rio das Ostras de Cultura, celebra oito anos de vida artística com o espetáculo “Noite de Gala”, uma seleção dos melhores momentos dos balés montados. As apresentações serão neste sábado e domingo, dias 30 e 31, às 19h, no Teatro Popular, e abrem o Festival da Onda, que reúne audições e encenações dos alunos de dança, música e teatro do Centro de Formação Artística. A entrada é franca.

Formada pelas melhores alunas do Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio com Habilitação em Dança do Centro de Formação Artística, a Baia Formosa tem direção de Nora Kholki Carneiro. Desde a sua criação, a companhia tem encenado montagens de famosos balés, como “Romeu e Julieta”, “O Quebra-Nozes” (O Rei dos Ratos), “O Pássaro de Fogo” e “Cinderella”, além de criações originais como “A Mulher de Branco”, “As Filhas do Sol” e “Dr. Coppelius”, dedicado ao grande bailarino brasileiro Dennis Gray.

“Noite de Gala” reúne composições de Prokofiev, Tchaikovsky e Igor Stravinski, juntamente com a brasilidade de Camargo Guarnieri e Dorival Caymmi. O espetáculo conta ainda com a participação especial do ator Carlos Henrique Pimentel como mestre de cerimônias, tem trilha sonora de Nando Carneiro, iluminação de Carlão, sonorização de Mario Telles e os figurinos, coreografia e direção geral de Nora Kholki Carneiro.

FESTIVAL DA ONDA – A partir do dia 2 de novembro haverá audições dos alunos do Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio com habilitações em Dança, Música e Teatro, compondo o tradicional Festival da Onda. Todas as apresentações acontecem no Teatro Popular e têm entrada franca.

De terça-feira, dia 2, a quinta-feira, dia 4, a partir das 19h, será a vez dos estudantes de Dança. A programação do festival prossegue entre os dias 5 e 7, às 19h, com audições dos alunos com Habilitação em Música. No dia 6, sábado, o festival começa mais cedo, às 18h, com exibição do curta-metragem “O Luthier do PVC”, seguida por recital da Orquestra Kuarup Sopros & Cordas, outro programa da Fundação Rio das Ostras de Cultura.

Entre os dias 9 e 14 de novembro, será a vez dos alunos com Habilitação em Teatro mostrarem o seu talento. As apresentações começam às 19h, com exceção dos dias 9 e 14, quando iniciam às 18h30 e 18h, respectivamente.

O Teatro Popular fica na Avenida Amazonas, s/nº, no Centro de Rio das Ostras.

Prefeito recebe o vice-governador para discutir melhorias para Rio das Ostras

Ampliação do abastecimento de água, duplicação da Rodovia Amaral Peixoto (RJ 106) e a macrodrenagem de algumas fontes hídricas para evitar alagamentos em Rio das Ostras foram as principais pautas da reunião entre o prefeito Carlos Augusto e vice-governador Luis Fernando “Pezão”. Eles se reuniram no Gabinete na tarde desta quarta-feira, dia 27, na presença do prefeito de Macaé, Riverton Mussi, do presidente da Câmara de Rio das Ostras, Carlos Afonso Fernandes e outras autoridades.
Carlos Augusto ressaltou ao vice-governador que o maior compromisso da administração municipal é com o bem-estar, a saúde, a qualidade de vida e dignidade dos moradores. Por isso a Prefeitura prioriza investimentos em Saúde, Educação e na preservação do Meio Ambiente.

O prefeito também reafirmou a parceria com o Governo do Estado e disse que o município sempre estará apoiando o governador reeleito Sérgio Cabral para garantir melhorias para a cidade.

O vice-governador Pezão garantiu investimentos para as principais demandas e declarou que o Governo do Estado assume o compromisso em priorizar ações em prol de Rio das Ostras, que tem a população que mais cresce no Estado e que passa por um momento de redução na arrecadação de royalties. “O governador Cabral disse que obras de infraestrutura em Rio das Ostras são prioridade para o orçamento estadual de 2011”, destacou.

MAIS ÁGUA – Na reunião, as autoridades discutiram os últimos detalhes do convênio que será assinado na próxima sexta-feira, dia 29, pelo prefeito de Rio das Ostras e o presidente da Cedae, Wagner Victer. A parceria possibilitará o investimento de R$ 20 milhões para ampliar o abastecimento.

Carlos Augusto destacou as obras realizadas no seu Governo para que a distribuição de água tratada se tornasse uma realidade em Rio das Ostras. “Entendemos que obras embaixo da terra são tão ou até mais importante que as outras. Por isso investimos mais de R$ 100 milhões para levar água tratada pra a população”, destacou o chefe do Executivo, ressaltando como fundamental a parceria com o Governo do Estado.

MAIS ESTRADA - Um convênio entre as prefeituras de Rio das Ostras e Macaé com o Governo do Estado viabilizará a duplicação de 26 quilômetros do trecho que liga as duas cidades, a RJ 106. De acordo com Pezão, Sérgio Cabral incluirá também no orçamento do próximo ano mais essa obra, prevista para iniciar em meados de 2011.

“A duplicação da Rodovia é uma antiga reivindicação da população e contribuirá para melhorar a segurança na Rodovia, que tem um fluxo intenso de veículos. Muitos moradores de Rio das Ostras precisam fazer esse percurso diariamente e terão mais tranqüilidade nessa viagem. Felizmente conseguimos o apoio do governador Sérgio Cabral e do vice Pezão para esse importante projeto, que já se encontra no Departamento de Estradas de Rodagem”, reforçou o prefeito.

RETROSPECTIVA - Recentemente, Carlos Augusto esteve com o presidente da Cedae para solicitar melhorias no abastecimento de água para toda a população de Rio das Ostras. Após a conclusão das obras, a capacidade de produção de água tratada passará de 300 para 400 litros por segundo. Além disso, o abastecimento será setorizado e tornará o consumo mais eficiente.

Parte do material que será utilizado nas obras de abastecimento e duplicação da adutora que distribui água para Rio das Ostras já está no depósito da Prefeitura.

A melhoria no abastecimento chegará também a Rocha Leão. Há pouco tempo o prefeito também se reuniu com o superintendente da Cedae na região, Fernando Arruda, para solicitar o aumento da vazão de água, de forma a atender a toda a comunidade local.

Festival de Frutos do Mar mostra as delícias da região.

Peixes, camarão, lula e muitas outras delícias estão no cardápio da 14ª edição do Festival de Frutos do Mar de Rio das Ostras, que acontece de 29 de outubro a 15 de novembro. Dez estabelecimentos espalhados pela cidade prepararam receitas inéditas que serão oferecidas em porções degustação a R$ 15.

No primeiro fim de semana do evento, o público poderá curtir shows gratuitos de jazz e blues na Praça São Pedro, nos dias 29, 30 e 31, sexta e sábado às 22h e domingo às 21h.

- Estamos fazendo uma associação dos dois principais festivais realizados na cidade, o Festival de Frutos do Mar e o Festival de Jazz. Então vamos promover esses shows na praça e incentivaremos os empresários para oferecer apresentações musicais desses gêneros nos estabelecimentos. Isso será mais uma atração do evento, explicou o secretário de Turismo, Indústria e Comércio, Alan Machado.

Workshops gratuitos – Para quem gosta de cozinhar ou apenas de comer bem, a Prefeitura realizará aulas gratuitas de gastronomia nos dias 13 e 14 de novembro, no Iate Clube Rio das Ostras, no Centro, com chefs de cozinha renomados.

Serão duas apresentações de chefs por dia, sempre a partir das 19h. Já estão confirmadas as presenças de Conceição Neroni, do Restaurante Margutta Cittá (Rio), Frederic Monnier, do Brasserie Rosário (Rio), além da “prata da casa” Pedro Rodrigues, do Bartrô Bar e Bistrô, restaurante hors-concour, vencedor do Festival de Rio das Ostras nas últimas quatro edições.

Circuito - Fazem parte do circuito gastronômico os restaurantes Bartrô Bar e Bistrô, Casa da Praia, D´Branco, Julien´s, Lá em Casa, Petitt Gateau, Pier Gourmet, Ponto Tropical, Sansai, Yakiostras. Estarão à disposição do público material de divulgação dos estabelecimentos com mapa de localização, e cada um dos participantes terá um banner na fachada para melhor visualização.

Concurso – Como todos os anos, com o objetivo de incentivar a criatividade dos chef locais, a Prefeitura de Rio das Ostras realizará um concurso gastronômico dentro do Festival.

Todos os restaurantes, com exceção do hors-concour, apresentarão uma receita inédita que será avaliada por um júri técnico. Serão julgados os quesitos sabor, temperatura, apresentação e criatividade. A premiação dos melhores pratos acontecerá no dia 15 de novembro, no Iate Clube Rio das Ostras.

O evento é uma realização da Prefeitura de Rio das Ostras, por meio da Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio, tem organização de Conceição Neroni e conta com apoio do Rio das Ostras Convention & Visitors Bureau e patrocínio da Piraquê.


Serviço:

Bartrô Bar Bistrô (hors-concour)
Rua Jandira Moraes Pimentel, 449 – Centro
Prato: Melhor de 3

Restaurante Casa da Praia
Rua Isaurina Lourenço Cabral – Praia do Cemitério
Prato: Filé de Peixe ao Forno

Restaurante D´Branco
Av. Gov. Roberto Silveira, 265 – Costazul
Prato: Lula D´Branco

Julien´s Bar e Restaurante
Av. Costazul, 237 – Costazul
Prato: Lombo de Badejo à Crosta de 3 Castanhas e Purê de Cará

Restaurante Lá em Casa
Rod. Amaral Peixoto, 3390 – Centro
Prato: Feijoada de Camarão

Petitt Gateau Restaurante
Rua Bom Jardim, 61 – Jardim Mariléa
Prato: Badejo Grelhado com Purê de Banana da Terra e Molho de Sálvia

Pier Gourmet
Rua Teresópolis, 98 – Boca da Barra
Prato: Crocante de Camarão VG c/ Salada de Kani e Manga com Molho Agridoce

Ponto Tropical Bar e Restaurante
Av. Costazul, s/nº - Costazul
Prato: Robalo Tropical

Sansai
Av. Gov. Roberto Silveira, 95 – Costazul
Prato: Teppan de Salmão Especial ao Molho de Ervas Finas

Yakiostras
Rua Nei Cardoso, 771 – Tocolândia
Prato: Yakisoba de Camarão ao Molho de Ostras

Pesquisa da USP cria aparelho que pode ‘farejar’ cocaína e maconha

Equipamento funciona como os cães treinados usados pela polícia.
Pesquisador quer desenvolver no doutorado protótipo menor do aparelho.

Policiais que trabalham na busca e apreensão de drogas como cocaína e maconha poderão contar, no futuro, com um aparelho eletrônico que atua como cães farejadores na localização dos entorpecentes. O equipamento foi desenvolvido pelo pesquisador Matheus Manoel Teles de Menezes, de 27 anos, durante seu mestrado, finalizado em agosto deste ano na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). Agora, no doutorado, ele busca fazer um protótipo menor do aparelho.

O estudante adaptou um equipamento já utilizado atualmente para a medição da umidade e da quantidade de poluentes no ar para que ele pudesse também identificar a presença de drogas. “Fui pesquisar e descobri que não existia no Brasil nenhum sensor do tipo, só o bafômetro, que identifica o consumo de álcool. Resolvi desenvolver um sensor para maconha e cocaína, as duas drogas com maior uso na sociedade brasileira”, explica ele, que foi orientado pelo professor Marcelo Firmino de Oliveira.

O equipamento utiliza o chamado sensor piezelétrico, que é munido de um cristal de quartzo com um eletrodo de ouro por cima. Para a identificação das drogas, é inserido um modificador químico no eletrodo – de acordo com o pesquisador, o grande segredo do projeto. “Para cada droga precisa de um modificador com um cristal. Os cristais vibram em uma frequência constante. Se a droga interagir com o modificador, ela vai grudar no modificador e aumenta a sua massa, causando uma oscilação na frequência. Se ela oscilar, tem droga no local”, afirma o pesquisador.

O aparelho identifica a existência das drogas a partir de uma concentração mínima no ambiente de dez nanogramas por mililitro de ar. De acordo com Menezes, essa quantidade é invisível a olho nu. “Não tem um grau de comparação, é muito pouco. Se a droga foi visível, mesmo que só um pontinho, já é mais que isso.”

O pesquisador explica que tanto a maconha quanto a cocaína passam por um processo de evaporação natural, soltando partículas no ar. Por isso, o equipamento funciona melhor em áreas fechadas, onde normalmente as drogas são guardadas – como quartos, carros, malas, locais sem ventilação elevada. Em áreas abertas, com mais ventilação, a abrangência do equipamento fica menor.

A evaporação da droga para que ela se torne identificável no ar, entretanto, depende da embalagem feita – quanto mais coberta e bem embalada a droga, mais difícil a identificação. Por isso, pequenas quantidades soltas podem ser identificadas mais facilmente do que diversos quilos bem embalados.

Como o limite mínimo de identificação do aparelho é muito pequeno, até mesmo resquícios deixados pelo manuseamento do lado de fora da embalagem ou no local onde ela foi feita podem denunciar a presença da droga – ou pelo menos que ela passou pelo local. “É o limite de detecção que vai fazer com que o aparelho encontre ou não. É a quantidade disponível no ar, e não a que tem no local”, diz o pesquisador.

Aplicação
Menezes explica que a pesquisa não foi encomendada pela polícia. “É um trabalho acadêmico, partiu do meu interesse. Sempre gostei de ciência aplicada. Pode vir ou não ser utilizado pela polícia."

Além da utilização para a apreensão de entorpecentes, o aparelho também pode ser utilizado na identificação do consumo de cocaína por caminhoneiros, por exemplo, que a usam como estimulante. “Poderia funcionar como um bafômetro nesse caso, com a diferença de que não é preciso que a pessoa forneça uma amostra – é só chegar próximo com o equipamento.”

Agora, no doutorado, ele pretende aumentar a abrangência do aparelho, fazendo com que ele identifique os diversos componentes que são comumente adicionados à cocaína – como álcool, anfetaminas, cafeína e xilocaína. “Isso seria importante para poder rastrear a droga, cada fornecedor a batiza de uma maneira diferente”, conta ele, que também estuda o desenvolvimento de um protótipo de cerca de 20 centímetros do equipamento. “Hoje é um aparelho grande. Estamos trabalhando na sua miniaturização.”