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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Petrobras continua indo as compras.

Por ADIANO PIRES.

O GLOBO.


A diretoria da Petrobras tem se empenhado muito na tentativa de aprovar no Congresso Nacional o projeto que capitaliza a estatal. O argumento é o enorme volume de investimento que será necessário para explorar e produzir petróleo no pré-sal. O grau de endividamento da estatal já é hoje de 32% e o limite recomendável seria de 35%, daí a urgência na aprovação do projeto de capitalização. A Petrobras já obteve um empréstimo de US$ 10 bilhões com a China em troca da exportação de 200 mil barris/dia de petróleo e já se comenta de outro no mesmo valor e nas mesmas condições. O curioso é que apesar de viver um momento de certa escassez financeira a Petrobras continua comprando e investindo em setores que possuem rentabilidade abaixo do pré-sal. Em 20 de abril anunciou a compra de 45.7% da Açúcar Guarani, pertencente ao grupo francês Tereos por R$ 1,6 bilhão. Em 19 de maio fez uma joint-venture com a Galp para construir duas plantas de biodiesel, uma no Brasil e outra em Portugal no valor de US$ 530 milhões. Caberá a Petrobras US$ 290 milhões. Agora no dia 27 de maio anunciou a compra da Gas Brasiliano, empresa concessionária de distribuição de gás natural em São Paulo pertencente a empresa italiana ENI por US$ 250 milhões. Dá para entender?

Visto para os Estados Unidos volta a valer por dez anos.

Luisa Valle

OGLOBO ONLINE.

RIO - Dez anos depois de ter seu prazo de validade reduzido para cinco anos, o visto americano de turismo voltará a valer por dez anos. A partir do dia 28 de maio, quem for ao Consulado Americano já pode receber o documento com o prazo de validade maior. Pela política de reciprocidade, o novo prazo é válido também para americanos que tirem visto para o Brasil.

- O novo visto será emitido automaticamente para turismo e negócios, e não será mais preciso pagar uma taxa de US$ 60 para combinar os dois tipos de visto - explica o cônsul americano David Whitted, lembrando que a taxa de US$ 40 para o visto de estudante também deixa de ser cobrada.

O cônsul falou ainda sobre a possibilidade de o Brasil ser aceito no programa Visa Waiver, que dispensa a exigência do visto de entrada para turistas com passaportes emitidos em países como os da União Europeia, por exemplo. De acordo com Whitted, o Brasil está se encaminhando para se candidatar.

- O país está num bom caminho, porém ainda não chegou lá. Mas, com certeza, esse projeto também é do interesse do governo americano. Será bom para o Brasil e também para os Estados Unidos - afirma, lembrando que o Brasil é um dos países que mais envia visitantes aos EUA.

Além de uma economia forte e de passaportes com código de barras - que já são expedidos no Brasil - a taxa de rejeição nos pedidos de visto é um dos fatores mais importantes para o sucesso da candidatura do país no programa. Segundo Whitted, o Brasil está atualmente com cerca de 10% de rejeição. Recentemente, a US Travel Association, entidade que congrega as empresas ligadas à atividade turística nos EUA, reforçou o movimento para que o Brasil, ao lado da Argentina e Chile, sejam incluídos no programa .

A partir do dia 4 de junho, as taxas dos vistos de não-imigrante para os Estados Unidos sofrerão reajustes no mundo inteiro . De acordo com um comunicado do Departamento de Estado Americano, as taxas passarão a ter tarifas diferentes, e não haverá reembolso em caso de pedidos feitos de forma errada. O preço das taxas vão variar entre US$ 140 e US$ 350.

O processo para pedir visto para os Estados Unidos foi modificado em abril. Para fazer a solicitação agora é preciso preencher apenas um formulário (antes eram necessários até três), que deve ser enviado pela internet. No dia da entrevista basta levar a página de confirmação impressa. No entanto, Whitted diz que em breve o formulário poderá passar por outras mudanças:

- O preenchimento do formulário pela internet foi uma boa medida, que simplificou o trabalho dos funcionários na triagem. Mas temos recebido algumas sugestões de mudanças, e estamos repassando para Washington, para que eles possam avaliar.

E-MAIL DE EMPRESAS EM MACÉ.

Empresas macaé:


Empresas
• Rolls Royce Energia
Enviar currículo p/ Rolls Royce Energia - Av. Almirante Barroso, n. 52, 9 andar - Centro - RJ
• Cooper Cameron
Enviar currículo p/ www.rhi.com.br
• Halliburton
Enviar currículos p/ oportunidades.br@halliburton.com
• Ultratec
Enviar p/ base.niteroi@ultratec.com.br
www.ultratec.com.br
• Alphatec Engenharia e Inspeções
Av. W2, 156 - Lagomar - Macaé-RJ - CEP 27970-240
Fone: (55-22) 2773-0009
www.alphatec.ind.br
alphatec@alphatec.ind.br
• Petrometal
www.petrometal.com.br
Rua Acadêmico Paulo Sérgio Vasconcelos, 200 - Granja dos Cavaleiros-2791-9004
• Techint
talentos@techint.com.br
• ABB Vetco Gray
Vetco Gray Oleo e Gas LTDA. Oil & Gas Division Estrada de Fazenda Sáo José do Mutum 200 - Imboassica Macaé, RJ, Brazil CEP 27970-030 Tel: 55 22 2763 3500
• Vetco Aibel
• Aker Óleo e Gás
• Schlumberger
lgcampos@slb.com
http://www.careers.slb.com
• MPE
www.grupompe.com.br
• Brastech
jobs@brastech.co.jp
• Transocean
www.deepwater.com
• BSM
• Queiroz Galvão
www.qgp.com.br
fgraeff@qgp.com.br
• Skanska
www.skanska.com.br
rh@skanska.com.br
jose.couto@skanska.com.br
• Opmar
opmar@eco.chouest.com
www.chouest.com
• Metroval Controle de Fluidos
• Pride do Brasil
• UNAP
• Tass Engenharia
tass@alohanet.com.br-2757-1291
• Engevix
www.engevix.com.br

Empresas de RH
• Evidência Consultoria
Rua Marechal Deodoro, 499 – Centro – Fone 2762 8381
• Intermedium
Rua Teixeira de Gouveia, 989 - sala 302 – Fone 2772 4298 ou 2772-4148 c/ Andressa
intermediummacae@terra.com.br
• Mapel Assessoria de Pessoal
Rua Rui Barbosa, 1725 – sala 20/21 – Centro – Fone 2772 2253
curriculum@mapelmacae.com.br
• Pacific
Rua Agripino Francisco Martins, 60 – Imbetiba
Fones: 2762-7577 / 2762-7684
pacificrh@ig.com.br
• Ply Consultoria
Rua Marechal Deodoro, 260 – sala 103 – Centro – Fone 2762 6023 Cep 27910-310
• Petroleum
Rua Teixeira de Gouveia, 1245 – Centro – Fone 2762 6419
Ale.petroleumseg@terra.c

A cor do talento é verde.


Um estudo afirma que “profissionais sustentáveis” serão um diferencial competitivo no futuro

Por Edição Edson Porto com Álvaro Oppermann.

Na década de 90, muitas empresas estavam atrás de profissionais que tivessem intimidade com tecnologia. Era uma busca que ia muito além das paredes do departamento de TI e seguia uma lógica clara. Com o crescimento da internet comercial, empresas que tivessem o maior número de funcionários afeitos ao novo universo teriam mais chances de aproveitá-lo. Em 2010, segundo a consultoria Accenture, quem está fazendo a diferença é o “profissional verde”. A Accenture avalia que a sustentabilidade é a nova fronteira da competitividade entre empresas. De novo, a ideia vai muito além de uma eventual diretoria para a área.

O Walmart é um exemplo usado pelos consultores James Arnott e Peter Lacy para reforçar seu argumento. Funcionários preocupados com o meio ambiente sugeriram que a empresa poderia tirar as lâmpadas das suas máquinas automáticas de vendas porque as lojas da rede são muito bem iluminadas. As lâmpadas foram apagadas, gerando economia de US$ 1,2 milhão por ano. Em outro exemplo, um caixa sugeriu um processo de reciclagem de plástico que resultou em economia de US$ 28 milhões anuais. O ponto de Arnott e Lacy é que a iniciativa partiu dos funcionários, sem pressão da companhia. Eles, os “funcionários verdes” , fizeram a diferença.

Uma distinção entre o movimento em busca do profissional conectado da década passada e do “talento verde” é que esse último exigirá mais esforço das companhias. A maioria das pessoas aprendeu a lidar com a internet de forma voluntária. Apesar do aumento da preocupação global com questões ligadas à sustentabilidade, a formação de uma massa de pessoas efetivamente interessada no assunto será menos espontânea. As empresas precisarão de estratégias tanto para encontrar esse profissional como para formá-lo e retê-lo. Os especialistas da Accenture apontam para algumas ideias básicas a serem aplicadas por aquelas que queiram ficar na frente nessa corrida. A consultoria destaca três ações:

• Definir o que é o “verde”_Quem sabe onde quer chegar, sabe como formar o profissional verde. Na Diageo, fabricante de bebidas, o talento foi definido em alinhamento com a estratégia mais ampla da empresa. Ali, o uso racional de água é vital. Logo, a gestão da água foi o desafio para a promoção de talentos na fabricante de bebidas.

• Fisgar o talento_No Google, foi criada a “rede da bicicleta”, ou seja, transporte em duas rodas para a locomoção interna no Googleplex. É uma medida simpática, mas também estratégica. Ela cria uma atmosfera amigável à sustentabilidade, em consonância com o lema da empresa. É o tipo de atitude que atrai o talento verde.

• Colocar o talento no lugar certo, na hora certa_Não deixe seu talento fenecer isolado dentro da empresa. Faça-o florescer. Como? Mediante um casamento entre as aspirações do profissional e as necessidades da empresa. Um exemplo vem do diretor do Laboratório de Ecossistema de TI Sustentável da HP, Chandrakant Patel. Especialista em sustentabilidade, com diversos artigos universitários publicados, Patel trabalhava no setor de microprocessadores. Vendo nele um talento desperdiçado, a HP Labs transferiu-o para a chefia do redesign integral de TI na empresa. Um TI marcado pela sustentabilidade. Desafio e tanto. Mas o talento verde pede desafios. Por uma boa causa.

Casa é feita de maconha e palha.


Arquitetos dizem que imóvel construído com fibra de cânhamo é capaz de aguentar até furacões.

Por Época NEGÓCIOS Online.


Arquitetos de uma universidade inglesa acabaram de inventar uma casa feita de palha e fibras da planta de maconha. Segundo o jornal britânico Daily Mail, após desenvolver o material com estas matérias-primas e montar a casa, os pesquisadores fizeram testes e comprovaram que o imóvel é forte ao ponto de aguentar um furacão.

+ Arquitetos suíços criam casa com várias vistas

Os arquitetos brincam e dizem que esta casa coloca a baixo a história dos três porquinhos, na qual o lobo derruba a casa feita de palha apenas com um sopro. A casa foi desenvolvida em uma parceria entre a University of Bath, na Inglaterra, e o escritório de arquitetura ModCell. Juntos, os profissionais pesquisaram as possibilidades que a palha traz como material de construção sustentável.

+ Casa pode ser montada em qualquer lugar

Além de testar a casa contra furacões, os pesquisadores colocaram o imóvel em situações de alta e baixa temperatura e tremores. Desde outubro, o protótipo vem sendo estudado, mas só agora foi apresentado ao público.

sábado, 22 de maio de 2010

LEONARDO BOFF.













"Hoje nos encontramos numa fase nova na humanidade. Todos estamos regressando à Casa Comum, à Terra: os povos, as sociedades, as culturas e as religiões. Todos trocamos experiências e valores. Todos nos enriquecemos e nos completamos mutuamente. (...)

(...) Vamos rir, chorar e aprender. Aprender especialmente como casar Céu e Terra, vale dizer, como combinar o cotidiano com o surpreendente, a imanência opaca dos dias com a transcendência radiosa do espírito, a vida na plena liberdade com a morte simbolizada como um unir-se com os ancestrais, a felicidade discreta nesse mundo com a grande promessa na eternidade. E, ao final, teremos descoberto mil razões para viver mais e melhor, todos juntos, como uma grande família, na mesma Aldeia Comum, generosa e bela, o planeta Terra."

Casamento entre o céu e a terra. Salamandra, Rio de Janeiro, 2001.pg09


Em 1984, em razão de suas teses ligadas à Teologia da Libertação, apresentadas no livro "Igreja: Carisma e Poder", foi submetido a um processo pela Sagrada Congregação para a Defesa das Fé, ex Santo Ofício, no Vaticano. Em 1985, foi condenado a um ano de "silêncio obsequioso" e deposto de todas as suas funções editoriais e de magistério no campo religioso. Dada a pressão mundial sobre o Vaticano, a pena foi suspensa em 1986, podendo retomar algumas de suas atividades.

Em 1992, sendo de novo ameaçado com uma segunda punição pelas autoridades de Roma, renunciou às suas atividades de padre e se auto-promoveu ao estado leigo. "Mudou de trincheira para continuar a mesma luta": continua como teólogo da libertação, escritor, professor e conferencista nos mais diferentes auditórios do Brasil e do estrangeiros, assessor de movimentos sociais de cunho popular libertador, como o Movimento dos Sem Terra e as comunidades eclesiais de base (CEB's), entre outros.

Em 1993 prestou concurso e foi aprovado como professor de Ética, Filosofia da Religião e Ecologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Em 8 de Dezembro de 2001 foi agraciado com o premio nobel alternativo em Estocolmo (Right Livelihood Award).

Atualmente vive no Jardim Araras, região campestre ecológica do município de Petrópolis-RJ e compartilha vida e sonhos com a educadora/lutadora pelos Direitos a partir de um novo paradigma ecológico, Marcia Maria Monteiro de Miranda. Tornou-se assim ‘pai por afinidade’ de uma filha e cinco filhos compartilhando as alegrias e dores da maternidade/paternidade responsável. Vive, acompanha e re-cria o desabrochar da vida nos "netos" Marina , Eduardo, Maira, Luca e Yuri.

É autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Ecologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística. A maioria de sua obra está traduzida nos principais idiomas modernos.

O GRANDE BRASILEIRO DARCY RIBEIRO.





Falar de Darcy Ribeiro apenas como educador seria pouco. A proliferação de idéias e vontade de realizar projetos fizeram dele muito mais. Começou como antropólogo, elaborando trabalhos de impacto mundial. Mais tarde, ingressou na área educacional, atingindo rapidamente o posto de Ministro da Educação, no Gabinete Hermes Lima. Estava ainda na casa dos 30 anos.

Sua produção na área da educação e da cultura deixou marcas no país: criou universidades, centros culturais, uma nova proposta educativa com os Centros Integrados de Educação Pública (Ciep), além de deixar inúmeras obras escritas em várias línguas.

Sua tajetória sempre esteve próxima às lideranças dos governos. Seria inevitável ingressar na política: foi Ministro-Chefe da Casa Civil do Presidente João Goulart em 63, Vice-Governador do Rio em 82, Secretário da Cultura e Coordenador do Programa Especial de Educação, e Senador da República de 91 a 97. Durante estes mandatos, também concretizou projetos na área ambiental. A intensa produção de livros o transformou num dos imortais da Academia Brasileira de Letras (ABL). Nos últimos anos, ainda foi capaz de surpreender, produzindo poesias.

Recebeu ainda títulos de Doutor Honoris Causa da Sorbonne, da Universidade de Copenhague, da Universidade da República do Uruguai e da Universidade Central da Venezuela.

Dentre a grande bibliografia segue abaixo alguns lvros:



AS AMÉRICAS E A CIVILIZAÇÃO - Processo de Formação e Causas do Desenvolvimento Cultural Desigual dos Povos Americanos

O DILEMA DA AMÉRICA LATINA - Estruturas de Poder e Forças Insurgentes.

OS BRASILEIROS - 1. Teoria do Brasil.

OS ÍNDIOS E A CIVILIZAÇÃO - A Integração das Populações Indígenas no Brasil Moderno.

O POVO BRASILEIRO - A formação e o sentido do Brasil.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Aqüífero Guarani.

Por: www.riosvivos.org.br




O mais precioso bem da humanidade encontrou nos subterrâneos do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai o seu maior reservatório. O Aqüífero Guarani é a principal reserva subterrânea de água doce da América do Sul e um dos maiores sistemas aqüíferos do mundo, ocupando uma área total de 1,2 milhões de km² na Bacia do Paraná e parte da Bacia do Chaco-Paraná.

Oitocentos e quarenta mil quilômetros quadrados do reservatório estendem-se pelo Brasil (840.000 Km²), 58.500 Km² estão no Paraguai, 58.500 Km² no Uruguai e 255.000 Km² na Argentina, A maior ocorrência do Aqüífero Guarani se dá em território brasileiro (2/3 da área total) abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O Aqüífero Guarani, denominação do geólogo uruguaio Danilo Anton em memória do povo indígena da região, tem uma área de recarga de 150.000 Km² e é constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo (Missiones no Paraguai,Tacuarembó no Uruguai e na Argentina).

O Aqüífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer. Sua recarga natural anual (principalmente pelas chuvas) é de 160 Km³/ano, sendo que desta, 40 Km³/ano constitui o potencial explotável sem riscos para o sistema aqüífero. As águas em geral são de boa qualidade para o abastecimento público e outros usos, sendo que em sua porção confinada, os poços têm cerca de 1.500 m de profundidade e podem produzir vazões superiores a 700 m³/h.

No Estado de São Paulo, o Guarani é explorado por mais de 1000 poços e ocorre numa faixa no sentido sudoeste-nordeste. Sua área de recarga ocupa cerca de 17.000 Km² onde se encontra a maior parte dos poços. Esta área é a mais vulnerável e deve ser objeto de programas de planejamento e gestão ambiental permanentes para se evitar a contaminação da água subterrânea e sobrexplotação do aqüífero com o conseqüente rebaixamento do lençol freático e o impacto nos corpos d'água superficiais.



1- Além do Guarani, sob a superfície de São Paulo, há outro reservatório, chamado Aqüífero Bauru, que se formou mais tarde. Ele é muito menor, mas tem capacidade suficiente para suprir as necessidades de fazendas e pequenas cidades.



2- O líquido escorre muito devagar pelos poros da pedra e leva décadas para caminhar algumas centenas de metros. Enquanto desce, ele é filtrado. Quando chega aqui está limpinho.



3- Nas margens do aqüífero, a erosão expõe pedaços do arenito. São os chamados afloramentos. É por aqui que a chuva entra e também por onde a contaminação pode acontecer.



4- A cada 100 metros de profundidade, a temperatura do solo sobe 3 graus Celsius. Assim, a água lá do fundo fica aquecida. Neste ponto ela está a 50 graus.



* Figuras e Textos Extraídos da Revista Super Interessante nº 07 ano 13

Carro que faz fotossíntese é apresentado na China

Projeto de veículo que absorve dióxido de carbono e libera oxigênio é uma das novidades apresentadas na Expo Xangai 2010
Por Época NEGÓCIOS Online
Reprodução Internet


A foto lembra uma planta, mas na verdade é um carro que vai além dos projetos de automóveis verdes já apresentados pela indústria automobilística. Batizado de YeZ, o veículo é construído com material orgânico e só utiliza energia limpa para se locomover. Mas seu grande diferencial está no processo que o aproxima de uma planta viva.

O carro conta com um dispositivo que permite absorver o dióxido de carbono da atmosfera e transformá-lo em oxigênio, um processo bastante semelhante ao das plantas durante a fotossíntese. Ou seja, em vez de poluir a atmosfera, ele ajuda a “purificar” o ar que respiramos.

O design do automóvel prevê a instalação de painéis solares no teto, que vão alimentar o sistema elétrico da máquina. Além disso, as rodas terão turbinas para capturar e converter energia eólica em eletricidade.

O projeto é da fabricante chinesa SAIC em parceria com as montadoras General Motors (GM) e Volkswagen e está sendo apresentado na Expo Xangai 2010, na China.

Por enquanto, o YeZ ainda é um projeto conceito, mas a expectativa das empresas é que, em breve, ele possa circular pelas ruas das cidades ajudando a limpar a poluição.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

EX-MINISTRO DO MEIO AMBIENTE VISITA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ EM MACAÉ.


O ex-ministro e atual deputado estadual por seis mandatos consecutivos CARLOS MINC esteve hoje na parte da manhã 20/05/2010 NA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ, falando para um público de aproximadamente 100 estudantes, MINC falou sobre o desenvolvimento ambiental do país, citou suas conquistas a frente da secretaria estadual de meio ambiente do ESTADO DO RIO DE JANEIRO e a frente do ministério do meio ambiente, dentre os temas abordados o ex-ministro explicou suas metodologias de licenciamento ambiental a frente do ministério, falou sobre icms verde do RJ e etc... e ao término distribuiu sua cartilha cumpra-se!
A visita de MINC foi uma grande oportunidade para os estudantes de engenharia ambiental se familiarizarem com os temas atuais e aprenderem um pouco da história da luta ambiental deste país cuja a história do ex-ministro se confunde.

terça-feira, 18 de maio de 2010

EIKE BATISTA.






Mineiro de Governador Valadares, o empreendedor Eike Batista nasceu em novembro de 1956. Desde muito cedo, Eike desenvolveu visão global de negócios, fruto, em grande parte, da própria experiência de vida. Depois de passar a infância no Brasil, foi morar, no início da adolescência, em locais como Genebra (Suíça), Düsseldorf (Alemanha) e Bruxelas (Bélgica), acompanhando a família, que se mudava para a Europa, por conta da carreira profissional do pai. Em 1974, iniciou o curso de Engenharia Metalúrgica na Universidade de Aachen. Ainda em meio à faculdade, começou a vender apólices de seguro de porta em porta na cidade para garantir uma renda pessoal e se manter de forma independente.

Depois de formado, de volta ao Brasil, no começo dos anos 80, começou a empreender no setor de ouro e diamantes. Fluente em cinco idiomas – português, alemão, inglês, francês e espanhol – foi intermediário entre produtores na Amazônia e compradores em grandes centros do Brasil e Europa. Na mesma década, implementou a primeira planta aurífera aluvial mecanizada na Amazônia, criou o próprio grupo e tornou-se o principal executivo da canadense TVX Gold – empresa listada no Canadá e que propiciou o início do relacionamento com o mercado de capitais global. Os anos 90 foram marcados pela diversificação dos negócios e avanço para outros continentes.

A partir de 2000, Eike passou a focar as necessidades do País em recursos naturais e infra-estrutura. Entre 2004 e 2008, o empresário criou, estruturou e abriu o capital das empresas MMX (mineração), a MPX (energia), a OGX (petróleo) e a LLX (logística), levantando recursos recordes de US$ 7,1 bilhões junto a investidores brasileiros e estrangeiros.

Eike preside a EBX Investimentos e o conselho de cada uma das quatro empresas de capital aberto do grupo. Em paralelo a estas atividades, o grupo tem projetos em outras áreas, tais como imobiliária, entretenimento e social, e busca novas oportunidades para gerar riqueza e valor para seus acionistas, a sociedade e o País. Capacidade de criação, execução de novos projetos e desenvolvimento de empreendimentos são as marcas da atuação do Grupo EBX, sediado no Rio.

Separado, pai de dois filhos, um com 12 e outro com 17 anos de idade, Eike gosta de correr, nadar e de lanchas. Em 2006, completou as 220 milhas náuticas entre Santos e Rio de Janeiro em 3h01m47s e bateu o recorde da travessia a bordo da máquina Spirit of Brasil. Dentro do grupo, costuma dizer que “a fila anda de Porsche”, sobre a agilidade com que as coisas acontecem nos negócios.

Petrobras é maior empresa da América Latina em vendas, diz consultoria

Estatal faturou US$ 104,9 bilhões em 2009.
Entre as empresas privadas, a mexicana America Móvil lidera ranking.


Com vendas de US$ 104,9 bilhões em 2009, a estatal brasileira Petrobras liderou o ranking das empresas de capital aberto da América Latina em faturamento no ano passado, segundo levantamento da consultoria Economatica.

Considerando apenas as empresas privadas, o ranking é liderado pela mexicana America Móvil, que encerrou o ano passado com vendas de US$ 30,2 bilhões, seguida pela Vale, com US$ 27,9 bilhões.

Somadas, as 30 empresas de capital aberto com maior volume de vendas tiveram faturamento de 488,7 bilhões em 2009, valor 14,6% superior ao obtido no ano anterior.

O levantamento da Economatica utilizou os dados publicados pelas empresas nos órgãos reguladores de cada pais - no caso do Brasil a CVM - e convertidos pelo dólar do dia 31 de dezembro de 2009 ou 2008.

Veja o ranking:
MAiores empresas de capital aberto por vendas, em 2009 Empresa
País
Vendas (em R$ bilhões)
Petrobras Brasil 104,9
America Móvil México 30,2
Vale Brasil 27,9
Ultrapar Brasil 20,7
Wal Mart de Mexico México 20,7
JBS Brasil 19,7
Ecopetrol Colômbia 18,1
Telemar NL Brasil 17,1
Gerdau Brasil 15,2
Cemex México 15,1
Fonte: Economatica

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O QUE É O PRÉ-SAL?

1. O que é o pré-sal?

O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.

As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.

2. Qual o volume estimado de óleo encontrado nas acumulações do pré-sal descobertas até agora?

Os primeiros resultados apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma ideia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API.

3. As recentes descobertas na camada pré-sal são economicamente viáveis?

Com base no resultado dos poços até agora perfurados e testados, não há dúvida sobre a viabilidade técnica e econômica do desenvolvimento comercial das acumulações descobertas. Os estudos técnicos já feitos para o desenvolvimento do pré-sal, associados à mobilização de recursos de serviços e equipamentos especializados e de logística, nos permitem garantir o sucesso dessa empreitada. Algumas etapas importantes dessa tarefa já foram vencidas: em maio deste ano a Petrobras iniciou o teste de longa duração da área de Tupi, com capacidade para processar até 30 mil barris diários de petróleo. Um mês depois a Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da Bacia de Santos. É um marco histórico na indústria petrolífera mundial.

4. Como começou essa história de superação de desafios?

Em 2004 foram perfurados alguns poços em busca de óleo na Bacia de Santos. É que ali haviam sido identificadas, acima da camada de sal, rochas arenosas depositadas em águas profundas, que já eram conhecidas. Se fosse encontrado óleo, a ideia era aprofundar a perfuração até chegar ao pré-sal, onde os técnicos acreditavam que seriam encontrados grandes reservatórios de petróleo.

Em 2006, quando a perfuração já havia alcançado 7.600m de profundidade a partir do nível do mar, foi encontrada uma acumulação gigante de gás e reservatórios de condensado de petróleo, um componente leve do petróleo. No mesmo ano, em outra perfuração feita na Bacia de Santos, a Companhia e seus parceiros fizeram nova descoberta, que mudaria definitivamente os rumos da exploração no Brasil. A pouco mais de 5 mil metros de profundidade, a partir da superfície do mar, veio a grande notícia: o poço, hoje batizado de Tupi, apresentava indícios de óleo abaixo da camada de sal. O sucesso levou à perfuração de mais sete poços e em todos encontrou-se petróleo. O investimento valeu a pena.

5. Com este resultado, o que muda para a Petrobras?

Essas descobertas elevarão a empresa, ao longo dos próximos anos, a um novo patamar de reservas e produção de petróleo, colocando-a em posição de destaque no ranking das grandes companhias operadoras. Com a experiência adquirida no desenvolvimento de campos em águas profundas da Bacia de Campos, os técnicos da Petrobras estão preparados, hoje, para desenvolver as acumulações descobertas no pré-sal. Para isso, já estão promovendo adaptações da tecnologia e da logística desenvolvidas pela empresa ao longo dos anos.

6. Quais serão as contribuições dessas grandes descobertas para o desenvolvimento nacional?

Diante do grande crescimento previsto das atividades da companhia para os próximos anos, tanto no pré-sal quanto nas demais áreas onde ela já opera, a Petrobras aumentou substancialmente os recursos programados em seu Plano de Negócios. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo. Serão novas plataformas de produção, mais de uma centena de embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos.

A construção das plataformas P-55 e P-57, entre outros projetos já encomendados à indústria naval, garantirá a ocupação dos estaleiros nacionais e de boa parte da cadeia de bens e serviços offshore do país. Só o Plano de Renovação de Barcos de Apoio, lançado em maio de 2008, prevê a construção de 146 novas embarcações, com a exigência de 70% a 80% de conteúdo nacional, a um custo total orçado em US$ 5 bilhões. A construção de cada embarcação vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e um total de 3.800 vagas para tripulantes para operar a nova frota.

7. A Petrobras está preparada, tecnologicamente, para desenvolver a área do pré-sal?

Sim. Ela está direcionando grande parte de seus esforços para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico que garantirão, nos próximos anos, a produção dessa nova fronteira exploratória. Um exemplo é o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios Pré-sal (Prosal), a exemplo dos bem-sucedidos programas desenvolvidos pelo seu Centro de Pesquisas (Cenpes), como o Procap, que viabilizou a produção em águas profundas. Além de desenvolver tecnologia própria, a empresa trabalha em sintonia com uma rede de universidades que contribuem para a formação de um sólido portfólio tecnológico nacional. Em dezembro o Cenpes já havia concluído a modelagem integrada em 3D das Bacias de Santos, Espírito Santo e Campos, que será fundamental na exploração das novas descobertas.

8. Como está a capacidade instalada da indústria para atender a essas demandas?

Esse é outro grande desafio: a capacidade instalada da indústria de bens e serviços ainda é insuficiente para atender às demandas previstas. Diante disso, a Petrobras recorrerá a algumas vantagens competitivas já identificadas, para fomentar o desenvolvimento da cadeia de suprimentos. Graças à sua capacidade de alavancagem, pelo volume de compras, a empresa tem condições de firmar contratos de longo prazo com seus fornecedores. Uma garantia e tanto para um mercado em fase de expansão. Além disso, pode antecipar contratos, dar suporte a fornecedores estratégicos, captar recursos e atrair novos parceiros. Tudo isso alicerçado num programa agressivo de licitações para enfrentar os desafios de produção dos próximos anos.

9. Quais os trunfos da Petrobras para atuar na área do pré-sal?

Em primeiro lugar, a inegável competência de seu corpo técnico e gerencial, reconhecida mundialmente; a experiência acumulada no desenvolvimento dos reservatórios em águas profundas e ultraprofundas das outras bacias brasileiras; sua base logística instalada no país; a sua capacidade de articulação com fornecedores de bens e serviços e com a área acadêmica no aporte de conhecimento; e o grande interesse econômico e tecnológico que esse desafio desperta na comunidade científica e industrial do país.

10. Que semelhanças podem ser identificadas entre o que ocorreu na década de 80, na Bacia de Campos, e agora, com o pré-sal?

De fato, as descobertas no pré-sal deixam a Petrobras em situação semelhante à vivida na década de 80, quando foram descobertos os campos de Albacora e Marlim, em águas profundas da Bacia de Campos. Com aqueles campos, a Companhia identificava um modelo exploratório de rochas que inauguraria um novo ciclo de importantes descobertas. Foi a era dos turbiditos, rochas-reservatórios que abriram novas perspectivas à produção de petróleo no Brasil. Com o pré-sal da Bacia de Santos, inaugura-se, agora, novo modelo, assentado na descoberta de óleo e gás em reservatórios carbonáticos, com características geológicas diferentes. É o início de um novo e promissor horizonte exploratório.

Banda gospel do Bope leva paz às comunidades.


Tropa de Louvor é o grupo formado por membros do Batalhão de Operações Especiais, que realiza shows-cultos e se apresenta com a arma na cintura e a Bíblia na mão direita

'Se queres a paz, prepara-te para guerra'. A frase estampada em latim na parte de trás da camisa preta é o aviso que os integrantes da Tropa de Louvor deixam por onde passam. A banda gospel é formada por membros dos Caveiras de Cristo, policiais evangélicos que integram o Batalhão de Operações Especiais (Bope). A Tropa realiza cultos-shows nas comunidades pacificadas e cria uma nova vertente de comportamento, por vezes contraditório, na unidade em que seus homens são treinados para matar.
Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
Antes de cada apresentação, todos os músicos do grupo Tropa de Louvor se reúnem e se abraçam em volta da bateria para fazer uma oração | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia

“Deus está neste lugar”, diz o sargento do Bope e pastor da Igreja Assembleia de Deus Carlos Mello, para um grupo de 200 pessoas, entre eles pastores e padres, no culto-show do Borel, no sábado à tarde. Com a tradicional farda do Bope, o emblema da caveira no braço esquerdo e a Bíblia na mão direita, ele conta seus testemunhos de conversão e convida os moradores para uma tarde de louvor: “Estamos aqui trazendo a palavra do Senhor”.

O público, tímido no início, não demora a se acostumar com a cena do palco: um coral de homens de preto, com coldres e armas na cintura, cantando e orando. A quadra da Escola de Samba Unidos da Tijuca se transforma então numa espécie de templo evangélico dos Caveiras de Cristo.

No culto, animado pela Tropa de Louvor, a interação com os moradores é mantida o tempo inteiro. Além dos momentos de cura e libertação, a banda abre para o plateia um espaço para uma espécie de show de calouros evangélico. Neste momento vale tudo: alguns anunciam o CD que será lançado, outros cantam funk-gospel e ainda há os que aproveitam para prestar depoimentos como o de uma ex-alcoólatra.

“É a primeira vez que os vejo. Estou realmente surpresa. Desmistifica aquela imagem do Bope nos lugares com o Caveirão e para matar”, disse a auxiliar de creche, Andréia Cristiane de Albuquerque, 34 anos.

Público cresce a cada apresentação

A favela do Borel, na Tijuca, foi a quarta comunidade com Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em que a Tropa de Louvor se apresentou — e a que atraiu o maior número de fiéis, cerca de 200. Na primeira tentativa de aproximação do grupo com moradores, no Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, apareceram 20 pessoas. No segundo culto, na Ladeira dos Tabajaras, foram 30 moradores. E no Morro da Providência, na Gamboa, eram apenas 10 pessoas. “Não soubemos convidar os moradores”, admitiu o sargento do Bope, Max Coelho.

Prova de que o culto organizado pelo Bope é marcado pelo diferencial está na plateia: lado a lado padres e pastores rezam de mãos dadas. “Isso aqui traz esperança”, diz o padre da Paróquia São Camilo, na Tijuca, José Patrício de Souza, 63 anos. Para o bispo da Igreja Evangélica Pentecostal Salvação por Cristo, Antonio Ferreira, 75 anos, o culto não é para falar de religião: “Estamos aqui para unir pessoas”.

domingo, 16 de maio de 2010

RIO DAS OSTRAS: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.





Localizada a 170 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro, Rio das Ostras é hoje, segundo o IBGE, a cidade que mais cresce em população no Estado do Rio, com mais de 97 mil habitantes. Emancipado em 10 de abril de 1992, o município teve a pesca como principal atividade econômica até meados do século XIX, quando foi construída a Rodovia Amaral Peixoto, expandindo o turismo. Hoje, a atividade de exploração de petróleo da Bacia de Campos proporciona ao município uma das economias mais sólidas da região, atraindo novos investidores.

“A exploração do petróleo na região nos trouxe o desafio de atender a uma população que aumenta a cada dia e, de outro lado, viabilizou a implantação de projetos e serviços de educação, saúde, meio ambiente, turismo e infraestrutura, que hoje servem de modelo para o Brasil. Nesses 18 anos de história, podemos nos orgulhar de ter uma cidade em desenvolvimento ordenado, com uma comunidade participativa”, disse o prefeito Carlos Augusto.

O desenvolvimento econômico e demográfico está sendo acompanhado com o respeito ao meio ambiente e com foco na sustentabilidade, motivando a vocação turística da cidade. A natureza foi generosa com o município, que conta com diferentes ecossistemas, preservados e fiscalizados pela administração pública.




A cidade é conhecida por seu potencial turístico, suas tradições, cultura e características de um município dinâmico. Na alta temporada a população chega a cerca de 200 mil pessoas. São 15 praias que desenham sua costa, atrativos mais procurados pelos turistas que chegam diariamente à cidade, além de ilhas, lagoas, o rio das Ostras e o manguezal preservado. O visitante tem a possibilidade de entrar em contato direto com espécies da fauna e da flora nativas.


18 anos de conquistas


Rio das Ostras tem se destacado no cenário nacional por seu desenvolvimento e pelo reconhecido bom uso dos royalties de petróleo. A cidade ganhou destaque na imprensa e reconhecimento dos institutos de gestão por esse atributo, em especial, por investimentos em infraestrutura, distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto, além de melhorias nas áreas de saúde e educação. O principal desafio da atual administração é manter a excelência nos serviços públicos, diante do maior crescimento populacional do Estado. De 2005 até esse ano, a população aumentou mais de 100%, de acordo com os dados do IBGE, subindo de 47.816 pessoas, no início do primeiro mandato do atual prefeito, Carlos Augusto, para 96.622 nos dias de hoje.

Para movimentar o Turismo, o governo municipal realiza eventos voltados para a cultura e lazer como OstrasCycle – Encontro de Motociclistas, o Festival de Dança, os Festivais de Teatro e Música, destacando-se o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, considerado o melhor da América Latina. Este ano, o festival acontece de 2 a 6 de junho e a cidade recebe visitantes de todo o País.




UDT - Unidade de Dor Toracica, Equipe de Regate e UTI Móvel







Na Saúde, a cidade conta com uma rede que é referência na região, com um Hospital Municipal com aparelhos de última geração para diagnóstico e tratamento, como tomografia computadorizada, endoscopia, ecocardiograma, entre outros. Também foi criada uma Unidade de Dor Torácica – UDT, a única do Interior do Rio, para atendimento a pacientes sob risco de infarto, com 90% de reversão dos quadros de infarto. Outro grande investimento foi a criação de uma Unidade de Terapia Intensiva – UTI no Hospital Municipal, que hoje salva mais de 70% dos pacientes graves internados.






Educação também é prioridade. Hoje são 38 unidades escolares e 20 mil alunos, e mais sete creches, sendo que mais uma está sendo inaugurada neste dia 9, no Praia Âncora. O município custeia desde a Educação Infantil ao Ensino Médio, incluindo o Instituto Municipal de Educação (Imero), que forma professores de nível fundamental. Dessas unidades, sete foram construídas nos últimos quatro anos, com apoio dos recursos do petróleo. Essa receita ainda é aplicada em merenda de qualidade e uniforme escolar completo para todos os alunos, material escolar e programas de desenvolvimento profissional continuado para professores da rede.




Saneamento - O município já investiu mais de R$100 milhões em obras de água, o que propiciou mais de 20 mil ligações. Hoje, cerca de 90% das residências estão atendidas, em 519 ruas. A cidade não contava com esgoto tratado. Na atual administração, a Prefeitura concluiu, com ajuda dos royalties, um Sistema de Esgotamento Sanitário que é modelo para o Brasil. O sistema inclui emissários submarino e terrestre, cerca de 160 km de rede coletora, estações elevatórias, Estação de Tratamento de Esgoto, com capacidade para atender a cidade nos próximos 20 anos.
A coleta de lixo é regular em Rio das Ostras, cobrindo toda a cidade. Rio das Ostras possui um dos poucos aterros sanitários licenciados do País, que processa cerca de 70 toneladas de lixo diariamente, além da coleta regular de pneus para reciclagem. A cidade está finalizando as obras da usina de reciclagem de entulho, no aterro.

Economia – Foi realizada a expansão e estruturação da Zona Especial de Negócios – ZEN, incluindo a construção do Centro de Qualificação Profissional, criado em 2006, onde são oferecidos cursos gratuitos de qualificação aos moradores. As obras de infraestrutura da ZEN foram executadas com um investimento da Prefeitura de mais de R$ 15 milhões.

Reconhecimentos – O Sebrae concedeu, em 2007, a premiação de Prefeito Empreendedor a Carlos Augusto Balthazar, pelo bom uso dos recursos dos royalties. A cidade também recebeu o Premio de Índice de Responsabilidade Fiscal, Social e de Gestão, concedido pela Confederação Nacional dos Municípios.

sábado, 15 de maio de 2010

DEMÉTRIO MAGNOLI E AS COTAS.

O paulistano Demétrio Magnoli, de 49 anos, faz parte de uma categoria de intelectuais – rara no Brasil – que se notabiliza tanto pelo conhecimento acadêmico, como pela habilidade para escrever sobre temas complexos de maneira clara e objetiva. Sociólogo e doutor em geografia humana, Magnoli integra o Grupo de Análises da Conjuntura Internacional, da Universidade de São Paulo, e é autor de mais de uma dezena de livros didáticos. Em sua coluna nos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo, ele expõe análises aprofundadas de política mundial e críticas incisivas às manifestações de pensamento único na sociedade e no governo brasileiros.




DOMENICO DE MASI E O ´´OCIO CRIATIVO´´

Você já imaginou fazer apenas o que gosta a vida inteira? Mas e daí, viveria do quê? Sonhos? Se imaginarmos o trabalho como um fardo, a situação realmente parece impossível. Mas e se o trabalho, o lazer e o estudo começassem a se misturar em nossas vidas de tal forma que não desse mais para diferenciar uma coisa da outra?

Esta é a proposta de Domenico de Masi, sociólogo italiano da Universidade La Sapienza, de Roma, e presidente da Escola de Especialização em Ciências Organizativas, a S3 Studium. Ele defende a idéia que é chegado o momento de cultivarmos o ócio criativo para uma nova era. Utopia? Não. Cada vez mais pessoas e empresas aderem aos seus conceitos e passam a ter vidas mais felizes e produtivas.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Política indigenista é lamentável e caótica, diz general






da Folha de S.Paulo

O comandante Militar da Amazônia, general Augusto Heleno, afirmou ontem que a política indigenista praticada atualmente no país é "lamentável, para não dizer caótica". Sem se referir especificamente à reserva Raposa/Serra do Sol, no norte de Roraima, o general criticou a separação de índios e não-índios.

A Polícia Federal preparou uma operação para retirar os não-indígenas da reserva. A ação foi suspensa por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal).

"A política indigenista brasileira está completamente dissociada do processo histórico de colonização do nosso país. Precisa revista com urgência. (...) É só ir lá ver as comunidades indígenas para ver que essa política é lamentável, para não dizer caótica", disse Heleno durante palestra no Clube Militar, no centro do Rio.

"Pela primeira vez estamos escutando coisas que nunca escutamos na história do Brasil. Negócio de índio e não índio? No bairro da Liberdade, em São Paulo, vai ter japonês e não-japonês? Só entra quem é japonês? Como um brasileiro não pode entrar numa terra porque é uma terra indígena?", afirmou.

A reserva Raposa/Serra do Sol voltou a ser discutida após a PF se mobilizar para retirar os não-índios do local --a maioria arrozeiros com plantações no local. Ameaçados de remoção e algumas tribos indígenas são contrárias à ação da polícia. Argumentam que a área ocupada pelos arrozeiros é 1% do total da reserva, mas eles seriam responsáveis por 6% da economia do Estado.

O diretor da Sodiur (Sociedade de Defesa dos Indígenas Unidos do Norte de Roraima), o índio da etnia tuxaua Jonas Marcolinom, disse que a influência de ONGs estrangeiras na reserva podem "ameaçar a soberania nacional".

"Se não houver valores que nos una [índios e não-índios], alguns outros valores vão predominar, que podem ameaçar a soberania nacional", disse Marcolino ao concordar com general Heleno ao dizer que os índios devem se "conscientizar que é também brasileiro".

Fronteira

Durante a palestra, Heleno criticou documento da ONU que pede desmilitarização das terra indígenas para a "paz, progresso e desenvolvimento econômico social". "O entrave somos nós?", questionou Heleno. Ele afirmou que os índios "gravitam no entorno dos nossos pelotões porque estão completamente abandonados".

Antes de destacar a quantidade de terras indígenas na faixa de fronteira norte do país, o general Heleno afirmou que o país precisar "estar preparado para a guerra". "Há ameaça de conflitos armados, ainda que não sejam iminentes, mas que podem acontecer devido a um aumento inegável de tensão em algumas relações bilaterais".

Heleno citou 14 problemas diplomáticos na América do Sul que poderiam gerar uma guerra, metade deles no norte do continente, área onde reclama maior atuação nas fronteiras.

"Esse subcontinente extremamente pacífico, que não vai ter guerra nunca, é na verdade um continente que, como aconteceu um mês atrás, pode ter uma séria perturbação que pode rapidamente descambar para uma situação bélica".

Segundo ele, a melhor maneira de evitar uma ofensiva militar na Amazônia é com uma "presença militar fazendo crer que não vale a pena uma ação" na floresta.

O general Mário Matheus Madureira, ex-comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva em Roraima, afirmou que a quantidade de terras indígenas e áreas de conservação atrapalha o desenvolvimento do Estado.

"Se somarem os 46% do Estado de terras indígenas com os 27% de unidades de conservação, verão que sobra muito pouco para que o Estado possa alavancar sua economia".

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL.





O professor Luiz Carlos [Baldicero] Molion; Pós-doutor em meteorologia, formado na Inglaterra e nos Estados Unidos, membro do Instituto de Estudos Avançados de Berlim e representante da América Latina na Organização Meteorológica Mundial, paulista de 61 anos é daqueles cientistas que não temem nadar contra a corrente. Na Rio 92 (ou Eco92), quando o planeta discutia o aumento do buraco na camada de ozônio, ele defendeu que não havia motivo para tamanha preocupação. Numa conferência, peitou o badalado mexicano Mario Molina, mais tarde Nobel de Química, um dos primeiros a fazer o alerta. Agora, a guerra acadêmica de Molion tem outro nome: aquecimento global. Pós-doutor em meteorologia formado na Inglaterra e nos Estados Unidos, membro do Instituto de Estudos Avançados de Berlim e representante da América Latina na Organização Meteorológica Mundial, esse paulista de 61 anos defende com veemência a tese de que a temperatura do planeta não está subindo e que a ação do homem, com a emissão crescente de gás carbônico (CO2) e outros poluentes, nada tem a ver com o propalado aquecimento global. Boa notícia? Nem tanto, diz. Molion sustenta que está em marcha um processo de resfriamento do planeta. "Estamos entrando numa nova era glacial, o que para o Brasil poderá ser pior", pontifica. Para Molion, por trás da propagação catastrófica do aquecimento global há um movimento dos países ricos para frear o desenvolvimento dos emergentes. O professor ainda faz uma reclamação: diz que cientistas contrários à tese estão escanteados pelas fontes de financiamento de pesquisa.ISTOÉ - Com base em que o sr. diz que não há aquecimento global?Molion - É difícil dizer que o aquecimento é global. O Hemisfério Sul é diferente do Hemisfério Norte, e a partir disso é complicado pegar uma temperatura e falar em temperatura média global. Os dados dos 44 Estados contíguos dos EUA, que têm uma rede de medição bem mantida, mostram que nas décadas de 30 e 40 as temperaturas foram mais elevadas que agora. A maior divergência está no fato de quererem imputar esse aquecimento às atividades humanas, particularmente à queima de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, e à agricultura, atrás da agropecuária, que libera metano. Quando a gente olha a série temporal de 150 anos usada pelos defensores da tese do aquecimento, vê claramente que houve um período, entre 1925 e 1946, em que a temperatura média global sofreu um aumento de cerca de 0,4 grau centígrado. Aí a pergunta é: esse aquecimento foi devido ao CO2? Como, se nessa época o homem liberava para a atmosfera menos de 10% do que libera hoje? Depois, no pós-guerra, quando a atividade industrial aumentou, e o consumo de petróleo também, houve uma queda nas temperaturas.ISTOÉ - Qual seria a origem das variações de temperatura?Molion - Há dez anos, descobriu-se que o Oceano Pacífico tem um modo muito singular na variação da sua temperatura. Me parece lógico que o Pacífico interfira no clima global. Primeiro, a atmosfera terrestre é aquecida por debaixo, ou seja, temos temperaturas mais altas aqui na superfície e à medida que você sobe a temperatura vai caindo - na altura em que voa um jato comercial, por exemplo, a temperatura externa chega a 45 ou 50 graus abaixo de zero. Ora, o Pacífico ocupa um terço da superfície terrestre. Juntando isso tudo, claro está que, se houver uma variação na temperatura da superfície do Pacífico, vai afetar o clima.ISTOÉ - O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, da ONU) está errado?Molion - O painel não leva em consideração todos os dados. Outra coisa que incomoda bastante, e que o Al Gore [exvice- presidente dos EUA e estrela do documentário Uma verdade inconveniente, sobre mudanças no clima] usa muito, é a concentração de CO2. O IPCC diz claramente que a concentração atingida em 2005, de 339 partes por milhão, ou ppm, foi a maior dos últimos 650 mil anos. Isso é uma coisa ridícula. Eles usam uma série iniciada em 1957 e não fazem menção a medições de concentração de gás carbônico anteriores. É como se nunca ninguém tivesse se preocupado com isso. O aumento de CO2 não é um fenômeno novo. Nos últimos 150 anos, já chegou a 550, 600 ppm. Como é que se jogam fora essas medidas? Só porque não interessam ao argumento? O leigo, quando vê a coisa da maneira que é apresentada, pensa que só começaram a medir nos últimos 50 anos. O Al Gore usou no filme a curva do CO2 lá embaixo há 650 mil anos e, agora, decolando. Ridículo, palhaço.ISTOÉ - Esses temores são cíclicos?Molion - Eu tenho fotos da capa da Time em 1945 que dizia: "O mundo está fervendo." Depois, em 1947, as manchetes diziam que estávamos indo para uma nova era glacial. Agora, de novo se fala em aquecimento. Não é que os eventos sejam cíclicos, porque existem muitos fatores que interferem no clima global. Sem exagero, eu digo que o clima da Terra é resultante de tudo o que ocorre no universo. Se a poeira de uma supernova que explodiu há 15 milhões de anos for densa e passar entre o Sol e a Terra, vai reduzir a entrada de radiação solar no sistema e mudar o clima. Esse ciclo de aquecimento muito provavelmente já terminou em 1998. Existem evidências, por medidas feitas via satélite e por cruzeiros de navio, de que o oceano Pacífico está se aquecendo fora dos trópicos - daí o derretimento das geleiras - e o Pacífico tropical está esfriando, o que significa que estamos entrando numa nova fase fria. Quando esfria é pior para nós.ISTOÉ - Por que é pior?Molion - Porque quando a atmosfera fica fria ela tem menor capacidade de reter umidade e aí chove menos. Eu gostaria que aquecesse realmente porque, durante o período quente, os totais pluviométricos foram maiores, enquanto de 1946 a 1976 a chuva no Brasil como um todo ficou reduzida.ISTOÉ - No que isso pode interferir na vida do brasileiro?Molion - As conseqüências para o Brasil são drásticas. O Sul e o Sudeste devem sofrer uma redução de chuvas da ordem de 10% a 20%, dependendo da região. Mas vai ter invernos em que a freqüência de massas de ar polar vai ser maior, provocando uma freqüência maior de geadas. A Amazônia vai ter uma redução de chuvas e, principalmente, a Amazônia oriental e o sul da Amazónia vão ter uma freqüência maior de seca, como foi a de 2005. O Nordeste vai sofrer redução de chuva. O que mais me preocupa é que, do ponto de vista da agricultura, as regiões sul do Maranhão, leste e sudeste do Pará, Tocantins e Piauí são as que apresentam sinais mais fortes. Essas regiões preocupam porque são a fronteira de expansão da soja brasileira. A precipitação vai reduzir e certamente vai haver redução de produtividade. Infelizmente, para o Brasil é pior do que seria se houvesse o aquecimento.ISTOÉ - A quem interessaria o discurso do "aquecimento"?Molion - Quando eu digo que muito provavelmente estamos num processo de resfriamento, eu faço por meio de dados. O IPCC, o nome já diz, é constituído de pessoas que são designadas por seus governos. Os representantes do G-7 não vão aleatoriamente. Vão defender os interesses de seus governos. No momento em que começa uma pressão desse tipo, eu digo que já vi esse filme antes, na época do discurso da destruição da camada de ozônio pelos CFCs, os compostos de clorofluorcarbonos. Os CFCs tinham perdido o direito de patente e haviam se tornado domínio público. Aí inventaram a história de que esses compostos estavam destruindo a camada de ozônio. Começou exatamente com a mesma fórmula de agora. Em 1987, sob liderança da Margaret Thatcher, fizeram uma reunião em Montreal de onde saiu um protocolo que obrigava os países subdesenvolvidos a eliminar os CFCs. O Brasil assinou. Depois, ficamos sabendo que assinou porque foi uma das condições impostas pelo FMI para renovar a dívida externa brasileira. É claro que o interesse por trás disso certamente não é conservacionista.ISTOÉ - Mas reduzir a emissão de CFCs não foi uma medida importante?Molion - O Al Gore no filme dele diz "nós resolvemos um problema muito crucial que foi a destruição da camada de ozônio". Como resolveram, se cientistas da época diziam que a camada de ozônio só se recuperaria depois de 2100? Na Eco 92, eu disse que se tratava de uma atitude neocolonialista. No colonialismo tradicional se colocam tropas para manter a ordem e o domínio. No neocolonialismo a dominação é pela tecnologia, pela economia e, agora, por um terrorismo climático como é esse aquecimento global. O fato é que agora a indústria, que está na Inglaterra, França, Alemanha, no Canadá, nos Estados Unidos, tem gases substitutos e cobra royalties de propriedade. E ninguém fala mais em problema na camada de ozônio, sendo que, na realidade, a previsão é de que agora em outubro o buraco será um dos maiores da história.ISTOÉ - O sr. também vê interesses econômicos por trás do diagnóstico do aquecimento global?Molion - É provável que existam interesses econômicos por detrás disso, uma vez que os países que dominam o IPCC são os mesmos países que já saíram beneficiados lá atrás. O aumento de CO2 não é novo. Nos últimos 150 anos, já atingiu 600 ppm. Mas o Al Gore usou a curva do CO2 de 650 mil anos atrás.ISTOÉ - Não é teoria conspiratória concluir que há uma tentativa de frear o desenvolvimento dos países emergentes?Molion - O que eu sei é que não há bases sólidas para afirmar que o homem seja responsável por esse aquecimento que, na minha opinião, já acabou. Em 1798, Thomas Malthus, inglês, defendeu que a população dos países pobres, à medida que crescesse, iria querer um nível de desenvolvimento humano mais adequado e iria concorrer pelos recursos naturais existentes. É possível que a velha teoria malthusiana esteja sendo ressuscitada e sendo imposta através do aquecimento global, porque agora querem que nós reduzamos o nosso consumo de petróleo, enquanto a sociedade americana, sozinha, consome um terço do que é produzido no mundo.ISTOÉ - Para aceitar a tese do sr., é preciso admitir que há desonestidade dos cientistas que chancelam o diagnóstico do aquecimento global...Molion - Eu digo que cientistas são honestos, mas hoje tem muito mais dinheiro nas pesquisas sobre clima para quem é favorável ao aquecimento global. Dinheiro que vem dos governos, que arrecadam impostos das indústrias que têm interesse no assunto. Muitos cientistas se prostituem, se vendem para ter os seus projetos aprovados. Dançam a mesma música que o IPCC toca.ISTOÉ - O sr. se considera prejudicado por defender a linha oposta?Molion - Na Eco 92, eu debati com o Mario Molina, que foi quem criou a hipótese de que os clorofluorcarbonos estariam destruindo o ozônio. Ele, em 1995, virou prêmio Nobel de Química. E o professor Molion ficou na geladeira. De 1992 a 1997 eu não fui mais convidado para nenhum evento internacional. Eu tinha US$ 50 mil que o Programa das Nações Unidas havia repassado para fazer uma pesquisa na Amazônia e esse dinheiro foi cancelado.ISTOÉ - O cenário que o sr. traça inclui ou exclui o temor de cidades litorâneas serem tomadas pelo aumento do nível dos oceanos?Molion - Também nesse aspecto, o que o IPCC diz não é verdade. É possível que, com o novo ciclo de resfriamento, o gelo da Groenlândia possa aumentar e pode ser até que haja uma ligeira diminuição do nível do mar.ISTOÉ - Pela sua tese, seria o começo de uma nova era glacial?Molion - Como já faz 15 mil anos que a última Era Glacial terminou, e os períodos interglaciais normalmente são de 12 mil anos, é provável que nós já estejamos dentro de uma nova era glacial. Obviamente a temperatura não cai linearmente, mas a tendência de longo prazo certamente é decrescer, o que é mau para o homem. Eu gostaria muito que houvesse realmente um aquecimento global, mas na realidade os dados nos mostram que, infelizmente, estamos caminhando para um resfriamento. Mas não precisa perder o sono, porque vai demorar uns 100 mil anos para chegar à temperatura mínima. E quem sabe, até lá, a gente não encontre as soluções para a humanidade.

Economia brasileira vai começar 2010 com "situação virtuosa", diz Lula


Da FOLHA ONLINE.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse no programa semanal de rádio "Café com o Presidente", transmitido nesta segunda-feira, que a economia brasileira começará 2010 com uma "situação muito virtuosa e "de muito otimismo".

"É tudo que nós precisamos. Voltar à normalidade econômica, voltar a crescer, gerar empregos, distribuir renda, que é isso que o povo brasileiro espera de nós", disse o presidente, e acrescentou que os dados sobre o PIB referentes ao terceiro e ao quarto trimestres "serão muito importantes", pois "vão demonstrar um crescimento muito melhor na economia brasileira até o final do ano", e 2010 vai começar, assim, "numa situação de crescimento".

PIB sobe 1,9% no 2º tri e encerra recessão
Consumo das famílias puxa alta do PIB
Investimento no país tem queda histórica no segundo trimestre
Entenda o que é PIB e como é feito seu cálculo

Na sexta-feira (11), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a economia brasileira voltou crescer no segundo trimestre deste ano, com alta de 1,9% frente aos três meses imediatamente anteriores. Com isso, o Brasil saiu do quadro de recessão técnica, quando há duas retrações consecutivas --no primeiro trimestre, a queda foi de 1% após revisão (a leitura inicial era de queda de 0,8%), e no quarto trimestre de 2008, o recuo havia sido de 3,4% após revisão (o dado anterior era de queda de 3,6%).

O presidente disse que a saída da recessão "apenas confirmar aquilo que a gente dizia, em dezembro do ano passado, aquilo que a gente dizia em janeiro: que a crise tinha chegado por último no Brasil e que ela ia acabar primeiro no Brasil".

"Porque o Brasil estava preparado. O Brasil tinha uma economia sólida, tinha uma estabilidade muito sólida, o Brasil tinha reservas e o Brasil tinha um mercado interno potencial que outros países não tinham", afirmou. Ele lembrou as medidas adotadas pelo governo, como a redução de alíquotas de impostos feita pelo governo, caso do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que incide sobre eletrodomésticos da linha branca (geladeiras e fogões) e automóveis.

"O que aconteceu é que nós voltamos a bater recorde de produção e de venda nesses produtos, inclusive, na construção civil, que tem crescido de forma extraordinária, não apenas por aquilo que já vinha sendo feito, mas depois do lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida, cresceu muito mais ainda. O dado concreto é que os números do segundo trimestre são importantes", afirmou.

Em relação a igual período em 2008, no entanto, o PIB (Produto Interno Bruto) teve recuo de 1,2%. No acumulado do semestre, a economia caiu 1,5% frente aos seis primeiros meses de 2008, a maior retração para um semestre em toda a série histórica, iniciada em 1996.

PIB

O PIB, que mostra o comportamento de uma economia, é a soma das riquezas produzidas por um país. O indicador é composto por indústria, agropecuária e serviços. O PIB também pode ser analisado a partir do consumo, ou seja, pelo ponto de vista de quem se apropriou do que foi produzido. Neste caso, é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo, pelos investimentos feitos pelo governo e empresas privadas e pelas exportações.

Ontem, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que o Brasil sai da crise preparado para crescer mais rapidamente e com equilíbrio. "Ao contrario do passado, quando muitas vezes o Brasil saía de uma crise quebrado, hoje não, o Brasil sai da crise de uma maneira muito saudável e preparado para crescer", afirmou, durante congresso promovido pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Na sexta, Meirelles já havia dito ser "altamente possível e provável" que o Brasil feche o ano com crescimento em 2009. A última previsão do Banco Central foi de 0,8% e uma nova projeção será feita em setembro.

Já o ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou que o resultado comprova que a economia brasileira estava resistente quando a crise econômica se agravou e que o país deve fechar o ano com alta de 1%.

BRASIL AVANÇA NA GERAÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL

Recorde aponta que o país tem usado alternativas inteligentes quando o assunto é eletricidade

São Paulo, maio de 2010 – A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) acaba de divulgar que 2009 registrou níveis inéditos no uso de fontes renováveis pelo Brasil. O Balanço Energético Nacional (BEN) apontou que 47,3% de toda a energia consumida teve origem renovável, marca que pode ser um sinal positivo para o país. Isso porque de acordo com dados da KPMG, empresa que presta serviços de consultoria, o consumo nacional irá crescer acima da média mundial durante esta década, a uma taxa de 4,5% ao ano.
A preocupação com o uso consciente dos recursos energéticos tem se voltado também para o desenvolvimento de produtos mais eficazes. Prova disso é o desenvolvimento tecnológico do mercado de lâmpadas e outros componentes para iluminação, responsáveis por parte considerável do consumo de eletricidade.
Segundo Cláudia Antonelli, gerente de Produto da OSRAM, os brasileiros já contam com uma gama considerável de alternativas econômicas e acessíveis. “Optar pelo uso de lâmpadas economizadoras de energia, assim como as fontes renováveis, produz uma redução significativa da exploração dos recursos naturais. Hoje temos como criar e consumir eletricidade de forma responsável, basta ficar atento ao que compramos”, afirma.
Entre as soluções oferecidas pela empresa está a linha de fluorescentes compactas DULUXSTAR® que, além de ter vida útil de oito mil horas, economiza 80% de energia em relação às incandescentes. Os LEDs (diodos emissores de luz) também merecem destaque e na previsão de Claudia Antonelli deverão invadir definitivamente o mercado nacional nos próximos dois anos. “A OSRAM já tem produtos com tecnologia LED que podem substituir diretamente as tradicionais incandescentes, reduzindo o consumo de eletricidade em até 95%. Um bom exemplo disso é a linha de lampLEDs PARATHOM®, que tem o mesmo soquete das lâmpadas comuns e pode ser instalada por qualquer pessoa”, finaliza.

Sobre a OSRAM
Fundada em 1906, a multinacional alemã OSRAM é a divisão especializada em iluminação da Siemens. Presente no Brasil há mais de 85 anos, a empresa está entre as duas maiores fabricantes de lâmpadas do mundo, com um volume de vendas total de 4,0 bilhões de euros em seu ano fiscal de 2009. Os produtos com alta eficiência energética e baixo impacto ambiental já são responsáveis por mais de 66% do seu volume de vendas. Essa gigante da iluminação emprega mais de 39.000 funcionários, possui clientes em mais de 150 países e 46 fabricas em 17 nações. www.osram.com.br

DOWNLOADS.

SITES PARA BAIXAR FILMES E MUSICAS:
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Moderna Imaginologia Mamária

Moderna Imaginologia Mamária

Avanços tecnológicos facilitam o diagnóstico precoce de neoplasia mamária em fase inicial. As tecnologias disponíveis, Sistema Digital de Campo Total, Sistema CR e a importância da Ressonância de Mama.

SISTEMA CR
No sistema CR (radiografia computadorizada) a imagem é obtida em um mamógrafo convencional e apenas o chassi utiliza tecnologia digital; este chassi não tem filme, ele recebe a imagem do mamógrafo convencional que depois é “escaneada” em um scanner apropriado. Este sistema pode ser utilizado por vários aparelhos de RX em uma mesma clínica sendo que a QUALIDADE depende da resolução e do número de pares de linhas por/mm.
PARA MAMOGRAFIA O SISTEMA CR É MUITO MAIS COMPLEXO e tem custo muito inferior ao da Mamografia digital de campo total

MAMOGRAFIA DIGITAL DE CAMPO TOTAL
A imagem é obtida em MAMÓGRAFO DIGITAL, especialmente desenvolvido para esse tipo de diagnóstico mamário; a imagem obtida é puramente DIGITAL em sensor eletrônico especialmente desenvolvido com esta finalidade, idêntico ao do aparelho de TOMOGRAFIA, a resolução espacial e de contraste são elevadas e a QUALIDADE da imagem é superior ao Sistema CR. Existem apenas 20 aparelhos deste tipo no Brasil. A Radiologia Clinica de Campinas é a única clínica que dispõe deste moderno aparelho em Campinas e região.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA MAMÁRIA.
Para diagnóstico com elevada precisão, o exame de RM das mamas, deve ser realizado em equipamento de RM de alto campo (1,5 Tesla) e com bobina especialmente desenvolvida para estudo mamário.
A Radiologia Clinica é pioneira em RM Mamária em âmbito nacional.

Suas principais indicações são:
EM RASTREAMENTO:
1 – Em pacientes com teste genético positivo para BRCA 1 ou 2, ou pacientes com forte histórico familiar.
2 – Em mamas densas e principalmente em pacientes com complicações de implantes de silicone.

EM DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR:
1 - Lesão suspeita vista em uma só incidência, com US negativa.
2 – Fluxo papilar sanguinolento, com ductografia negativa.
3 – Palpação positiva com mamografia e US negativos.

EM ESTADIAMENTO:
1 – Localização de tumor primário em pacientes com metástases axilares.
2 – Detecção de comprometimento da parede torácica.
3- Avaliação da extensão do câncer em pacientes com tecido mamário de difícil análise: mamas densas, mamas com implantes ou próteses, mamas com silicone livre.
4- Avaliação da extensão do câncer em tumores incompletamente identificados na mamografia:
a) Carcinoma lobular infiltrante.
b) Carcinoma ductal “in situ” sem microcalcificações.
5 – Estadiamento por RM
a) Planejamento pré-operatório para evitar tumor residual.
b) Avaliar multifocacidade ou multicentricidade.
c) Detectar tumor oculto contralateral.
d) Detectar doença residual.

SUMÁRIO:
Cada método, tem suas possibilidades diagnósticas com indicação precisa em cada caso e também existem limitações, que são do pleno conhecimento do Cirurgião, do Radiologista, e do Patologista que trabalham de forma associativa com elevada capacitação técnica e científica em benefício da paciente, visando diagnóstico precoce e tratamento conservador.
Em diagnóstico mamário : História clínica, Informes de exame físico, Exames de imagem e Correlação Patológica, traduzem sinteticamente a moderna Mastologia Brasileira.

Referências:
Dr. José Michel Kalaf – Comunicações Científicas – RCC – Radiologia Clinica de Campinas
Dra. Selma de Pace Bauab – Comunicações Científicas – Mama Imagem – S. José do Rio Preto.

RADIOLOGIA CLINICA DE CAMPINAS
Estamos engajados no programa de prevenção do câncer de mama.
Nossa estrutura diagnóstica: Mamografia Digital de Campo Total, Mamografia Digital tipo CR, Ultra-sonografia de última geração e Ressonância Magnética Mamária.


Dr. José Michel Kalaf
Diretor - Radiologia Clínica de Campinas
Coordenador do Curso de Mama da Sociedade Paulista de Radiologia

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Reservas de poço no pré-sal podem chegar a 4,5 bi de barris, diz ANP


Petrobras possui apenas um poço com volume recuperável maior.

Prospecto pode ser um dos com maior potencial do país, diz agência.
Do G1, com informações do Valor Online


Parece se tratar de um dos poços de maior potencial já perfurado no país"Haroldo LimaO poço Franco, no pré-sal da Bacia de Santos, perfurado em conjunto pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Petrobras, tem volume de óleo recuperável estimado em 4,5 bilhões de barris, segundo a agência reguladora, que foi responsável pela perfuração do 2-ANP-1-RJS - o nome 'técnico' do poço.

Entre os poços da Petrobras, o volume recuperável - que se espera ser possível obter - de Franco é menor apenas que o de Tupi, em que são estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo. Em Iara, esse volume é estimado entre 3 a 4 bilhões de barris, segundo a estatal.

Com isso, a ANP obteve com apenas uma perfuração quase o volume total previsto para a operação de cessão onerosa (venda) de reservas da União para a Petrobras, que é de até 5 bilhões de barris de óleo equivalente recuperável.

O poço foi perfurado numa área com cerca de 400 quilômetros quadrados e detectou uma coluna com 272 metros de espessura com petróleo. A perfuração está sendo feita a 195 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, sob 2.189 metros de água e comprovou a descoberta de óleo leve com cerca 30 graus API.

"A ANP está estudando a oportunidade de efetuar de imediato os testes de formação a fim de verificar a produtividade do poço 2-ANP-1-RJS", diz a nota enviada pela agência reguladora, que já iniciou a perfuração de um segundo poço, o 2-ANP-2-RJS, no prospecto batizado de Libra, a 32 quilômetros de Franco. A sonda utilizada é o NS-21 Ocean Clipper.

Segundo o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, Franco "parece se tratar de um dos poços de maior potencial já perfurado no país".

Polícia do Rio testa blindado russo para lugar do ‘caveirão’


12/05/2010 07h00 - Atualizado em 12/05/2010 10h55


Veículo russo, que seria mais ágil, deve entrar em serviço no 2º semestre.
Apenas um carro será testado, informa Secretaria de Segurança.

Liana Leite
Do G1 RJ



Blindado semelhante ao que será usado pelas
tropas de elite da polícia (Foto: Divulgação/SSP-RJ)A polícia do Rio está prestes a realizar um sonho, o de substituir o 'caveirão', por um veículo mais ágil. Já apelidado de ‘caveirinha’, o Tigre GAZ 2330, fabricado pela empresa russa Rosboron, custa em média US$ 300 mil - cerca de R$ 530 mil -, e será testado gratuitamente pelas tropas de elite por aproximadamente um ano. A princípio, apenas um carro estará em serviço. No total, 12 ‘ caveirões’ atuam na cidade.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a fábrica ainda não conseguiu autorização do Exército e da Alfândega para a entrada do veículo no Brasil, mas a previsão é que o miniblindado chegue ao Rio no segundo semestre de 2010.

Após o prazo de testes, alguns fatores vão influenciar na compra ou não do veículo. De acordo com a Secretaria de Segurança, o fechamento do negócio depende da instalação de uma fábrica no Brasil. Atualmente, a polícia não teria como fazer a manutenção do ‘caveirinha’ por falta de revendores de peças de reposição. A ideia da empresa russa é instalar uma fábrica no sul do país, o que viabilizaria a compra do blindado pela polícia.

Bope e Core farão os testes
O blindado será usado por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar e pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, para transportar policiais durante incursões em áreas de risco. Ele tem capacidade para transportar dez pessoas, incluindo o motorista.

A Secretaria de Segurança afirma que quem vai decidir onde o blindado será testado vai ser o Bope e a Core, mas a probabilidade é que o carro circule pelas ruas de maior risco do subúrbio do Rio, como as Avenidas Dom Hélder Câmara e Martin Luther King. O carro resiste a tiros de fuzil.